sexta-feira, abril 23, 2004
Esta é para ti, mana!
Zangam-se por chocolates. Amam por brincadeira. Riem das piadas sem graça, que de tão divertidas lhes fazem doer a barriga. São crianças. Simplesmente miúdas que daqui a pouco despertarão desta inocência irrequieta para acordar no nosso, no meu, no mundo que também será delas.
Cantam ao meu lado enquanto escrevo ...
E nem sequer reparam: “ e à luz das estrelas, uma voz soou... “ É assim a letra, a musica, que tem eco e tudo ...
É tão bom ser criança ! ... e jurar que o que mais querem é crescer ! ! ...
Estas 5 meninas que nem sabem o que é crescer, mas que sabem talvez melhor do que eu o que é viver. Assim, de forma sincera, assim de faces abertas ao sorriso, ao choro instantâneo seguido de gargalhadas, às cores diversas dos vários sentimentos.
Consigo ver nos seus olhos quem é como eu.
Quem é sensível demais.
Qual delas é a mais inteligente, qual delas é a mais expedita, Qual a mais activa, a mais feliz, a menos ...
Olho-as e sinto saudade. Saudades.
Saudade de saborear as crises simples da vida, de ter uma vida inteira de sonhos para percorrer.
Vamos agora dormir. Eu as 5 meninas num improvisado acampamento. Gosto de todas elas. E espero que elas gostem de mim.
Espero que daqui a alguns anos, quando tiverem elas já a minha idade olhem para outras 5 crianças e sintam, tal como eu sinto hoje, a satisfação de estar aqui. Viva, de coração sinceramente emocionado com tal existência ... e o pior... é que já não me lembro muito bem como é ser criança sem ter que o esconder... Senão chamam-me infantil e parva. Bem, vou observa-las agora um pouco mais.
Boa noite e até amanhã. Sonhos cor de rosa...
Cantam ao meu lado enquanto escrevo ...
E nem sequer reparam: “ e à luz das estrelas, uma voz soou... “ É assim a letra, a musica, que tem eco e tudo ...
É tão bom ser criança ! ... e jurar que o que mais querem é crescer ! ! ...
Estas 5 meninas que nem sabem o que é crescer, mas que sabem talvez melhor do que eu o que é viver. Assim, de forma sincera, assim de faces abertas ao sorriso, ao choro instantâneo seguido de gargalhadas, às cores diversas dos vários sentimentos.
Consigo ver nos seus olhos quem é como eu.
Quem é sensível demais.
Qual delas é a mais inteligente, qual delas é a mais expedita, Qual a mais activa, a mais feliz, a menos ...
Olho-as e sinto saudade. Saudades.
Saudade de saborear as crises simples da vida, de ter uma vida inteira de sonhos para percorrer.
Vamos agora dormir. Eu as 5 meninas num improvisado acampamento. Gosto de todas elas. E espero que elas gostem de mim.
Espero que daqui a alguns anos, quando tiverem elas já a minha idade olhem para outras 5 crianças e sintam, tal como eu sinto hoje, a satisfação de estar aqui. Viva, de coração sinceramente emocionado com tal existência ... e o pior... é que já não me lembro muito bem como é ser criança sem ter que o esconder... Senão chamam-me infantil e parva. Bem, vou observa-las agora um pouco mais.
Boa noite e até amanhã. Sonhos cor de rosa...
terça-feira, abril 20, 2004
Lembrei-me
"perfection is attained, not when there is nothing more to add, but when is nothing more to take away"- ANTOINE DE SAINT-EXUPERY
Lembrei-me de repente. Lembrei-me que afinal a vida podia ser diferente.
Lembrei-me de repente que os sonhos, quando não concretizados, vão-se apagando lentamente da memória. Estranhamente dotados de uma lentidão tão rápida que quando nos lembramos de procurá-los já só encontramos uma réstia da sua essência, uma neblina inebriante que só deixa ver correctamente os contornos menos nítidos desses desejos encapuçados.
Lembrei-me de repente que a Esperança é o que move qualquer mortal. E que não se deve nunca deixá-la sentir-se incerta e indubitavelmente apagada. Senão, quem paga - ou se apaga - somos nós.
Lembrei-me de repente que a Felicidade tem de ser alcançada,
Mas que não está parada, pachorrenta, à nossa espera. Ela corre e nós atrás dela corremos. Se quisermos, claro. Busca incessante , uma jornada incansável. Por isso, convém estar o máximo em forma possível, para que em vez de fugir possamos perseguir.
Lembrei-me de repente que se tem que Amar o Mundo para que ele nos ame de volta. E lembrei-me que o Amor é O mais Fundamental e que o Coração em vez de doer, deve oferecer-nos o maior prazer, o de gostar ...sempre.
Lembrei-me de repente que uma vida sem sentido não tem sentido nenhum. Que uma vida triste não pode crescer, só minguar. Senão não é bem vida, só sobrevivência.
Lembrei-me de repente de que se deve sorrir não só pelos lábios, mas pela Alma, pelo Coração, pela Certeza. De que se deve sempre dar a volta por cima, porque é lá em cima, que se olharmos bem, mesmo em dias de chuva está a cor azul....
Lembrei-me de repente. Lembrei-me que afinal a vida podia ser diferente.
Lembrei-me de repente que os sonhos, quando não concretizados, vão-se apagando lentamente da memória. Estranhamente dotados de uma lentidão tão rápida que quando nos lembramos de procurá-los já só encontramos uma réstia da sua essência, uma neblina inebriante que só deixa ver correctamente os contornos menos nítidos desses desejos encapuçados.
Lembrei-me de repente que a Esperança é o que move qualquer mortal. E que não se deve nunca deixá-la sentir-se incerta e indubitavelmente apagada. Senão, quem paga - ou se apaga - somos nós.
Lembrei-me de repente que a Felicidade tem de ser alcançada,
Mas que não está parada, pachorrenta, à nossa espera. Ela corre e nós atrás dela corremos. Se quisermos, claro. Busca incessante , uma jornada incansável. Por isso, convém estar o máximo em forma possível, para que em vez de fugir possamos perseguir.
Lembrei-me de repente que se tem que Amar o Mundo para que ele nos ame de volta. E lembrei-me que o Amor é O mais Fundamental e que o Coração em vez de doer, deve oferecer-nos o maior prazer, o de gostar ...sempre.
Lembrei-me de repente que uma vida sem sentido não tem sentido nenhum. Que uma vida triste não pode crescer, só minguar. Senão não é bem vida, só sobrevivência.
Lembrei-me de repente de que se deve sorrir não só pelos lábios, mas pela Alma, pelo Coração, pela Certeza. De que se deve sempre dar a volta por cima, porque é lá em cima, que se olharmos bem, mesmo em dias de chuva está a cor azul....
sábado, abril 17, 2004
SORYYYYY!!!
Há coisas que não se explicam. Ou antes, escolhi mal a palavra. Explicações existem sempre, mesmo que inventadas. O que eu queria dizer é que há coisas que não se justificam. E esta é uma delas.
Posso explicar que tenho andado com o tempo contado, que me esqueci de pagar a net e fiquei sem acesso em casa à dita por mais de 15 dias. Posso dizer ainda que tenho andado cheia de problemas, equezemas e dilemas que me têm impedido de escrever umas linhas, umas frases ou, quiçá em dia de inspiração ( que não tenho tido) uns parágrafos até. Posso jurar a pés juntos que não parei de escrever por causa das críticas do nosso amigo Sérgio e vocês podem achar que eu "enfiei a carapuça". Posso até contar que tenho estado zangada com as novas tecnologias tendo em conta que me roubaram a password e andaram por aí a fazer estragos em meu nome e por isso mesmo tenho andado de costas voltadas e amuada como uma miúda pequena com aquela a que chamamos de "grande irmandade", a nossa querida INTER-NET... Pois, literalmente inter quando "Interam" nos teus mails e falam com os teus amigos!!..
Posso...bem, posso contar tudo e mais alguma coisa, sem que nenhuma destas desculpas sirva de verdadeira justificação. A verdade é que até aqui, à linha 19 do quadradinho do post, gastei mais ou menos 6 minutos do meu dia. E o que é isso? Nada. Nada mesmo, tendo em conta as 14 horas e meia de dia que eu costumo normalmente aproveitar.
Por isso, sem explicações. Sem justificações. Só com as sinceras desculpas a mim mesma, aos 2 ou 3 que me costumam ler e aos outros que adoram cá vir para dizer mal... a nenhum de nós vou tirar o gostinho de ver umas imagens giras e ler uns desabafos inconsequentes. Cá estou de novo. Ah e já agora, se se lembrarem, dêem-me a dica: tenho que fazer o pagamento da netcabo até ao dia 27 de cada mês. Número bicudo, não?!
